O II Congresso de Comunicação reuniu especialistas, religiosos e estudiosos para um diálogo profundo sobre inovação, inteligência artificial e estratégias institucionais a serviço da missão. Em um mundo cada vez mais marcado pela velocidade das mudanças, o encontro destacou que a comunicação não é apenas técnica, mas cuidado, esperança e presença.
A Profª. Drª. Nataša Govekar lembrou que “estamos no mundo, mas não somos do mundo”, ressaltando o chamado para sermos sinais de esperança no ambiente digital, transformando as redes em espaços de encontro e humanização. Ir. Nina Krapić reforçou o papel da vida religiosa consagrada nas mídias sociais, chamando atenção para a autenticidade e a responsabilidade na forma como comunicamos. “Não é o que fazemos, mas como fazemos”, disse, sublinhando o risco do estrelismo e a necessidade de transmitir Cristo mais do que a própria imagem.
Ao longo do congresso, temas como sustentabilidade, crises institucionais, narrativas culturais e os impactos da inteligência artificial também foram debatidos. Em todas as falas, um ponto convergiu: comunicar é mais do que informar, é criar relações, cuidar do outro e anunciar a esperança que não decepciona. Assim, o congresso reafirmou a missão da Igreja de estar presente no coração do mundo digital, não apenas com conteúdos, mas com testemunho autêntico, humano e transformador.
